Conhecemos muitas pessoas que não fazem parte desse nosso mundo privado e que nos questionam como é dividir um parceiro, ver a pessoa que amamos na cama com outro. Eu mesma não me via nessa situação. Possessiva como qualquer um de nós (somos todos possessivos, em maior ou menor grau), nunca ao menos havia conjecturado a respeito. Creio que o que realmente nos incomoda não é o fato de dividirmos um parceiro, mas a insegurança de perdê-lo caso este encontre alguém mais atraente ou interessante que nós. Era isso que realmente me assustava. Mas comecei a ver as coisas por outro prisma. Eu estaria dividindo, mas ele também, ou seja, as chances de algo acontecer era para ambos. Mas percebemos que tínhamos algo além dessa possessividade. Tínhamos um amor verdadeiro, uma confiança absoluta. E muitas fantasias, nós dois...
Todo homem sonha em transar com duas mulheres ao mesmo tempo. As mulheres também viajam em ficar com dois homens, mas nem sempre revelam. E mulheres fantasiam com outras mulheres, também. No filme “Os Normais”, a personagem de Cláudia Raia diz que todas as mulheres são bissexuais, mas que umas aproveitam e outras não. Eu resolvi aproveitar! E, se posso me permitir realizar uma fantasia sem que deixe de amar meu marido, porque não permitiria a ele fazer o mesmo? Dois pesos e duas medidas?
Claro que às vezes rola uma insegurança, por isso no mundo swing quem dá as cartas é a mulher. É ela quem aprova com quem vão se relacionar e geralmente é ela quem dá o primeiro passo. Você não se envolveria com alguém com quem não se sentisse totalmente à vontade, não é? Pois o mesmo serve para nós. É, como costumo dizer, uma paquera à quatro. Se acontece de nem sempre bater entre duas pessoas, imagine como fica mais complexo quando se trata de quatro pessoas ao mesmo tempo! Independente das mulheres se relacionarem entre si (bi feminino nem sempre rola), elas têm ao menos que sentirem-se confortáveis em relação à outra.
O mais importante nisso tudo é sempre respeitar a opinião do parceiro. De todos os parceiros, mas principalmente de seu parceiro fixo, pois é com ele que você está em todas as horas, não só naquelas. Nada se impõe, tudo se conversa. Absolutamente tudo, porque sempre existem novas situações para as quais você precisa estar preparado e ciente do que seu parceiro pensa e também do que ele espera de você, e vice-e-versa. O que acontece entre quatro paredes não ficará restrito à esse mundo swinger, mas afetará sua vida no dia-a-dia, seu relacionamento com seu marido/mulher, namorado/namorada. Eis o porquê de tudo ser bem esclarecido sempre.
E entrar nessa significa ser transparente (essa é uma palavra que gosto muito), ser cúmplice, ter respeito e, principalmente, confiar. Acredito realmente que é o relacionamento ideal para todos, mas entendo que não é possível para muitos. Requer um autoconhecimento, uma autoconfiança bem estruturados, além da ousadia de ir contra tudo o que está arraigado dentro de nós desde sempre. Mas quebrar preconceitos e crescer é sempre bom. Novas experiências sempre têm algo a ensinar e, mesmo quando não gostamos, sabemos que passamos a nos conhecer um pouco melhor.
Ai amigaaaa
ResponderExcluirAmei este post!
Acho que ele responde e muito às perguntas que te fiz hoje...
Beijos amada,
Myah