O melhor presente que Clau poderia me dar

Não posso jamais reclamar do Clau. Ele é um companheiro fantástico, um amigo leal, um amante delicioso e todos os adjetivos bons que eu consiga lembrar.

Mas ele, no meu aniversário, me deu um presente inesperado, que nunca mais vou esquecer: um vírus!

Eu tinha cuidado dele durante os dois dias anteriores porque ele estava com uma gripe do cão e no fundo eu contava que minha resistência à gripes, resfriados, viroses em geral não me abandonaria. Ledo engano...

Festa armada, amigos chegando, presentes, muitos presentes - obrigada a todos pelo carinho e aqui agradeço em especial, a Júnior e Priscila (AMEI os presentes recebidos e agradeci no post que publicaram sobre a festa), à Mell e Marcos, que são nossos amigos particulares há muito tempo e ao Conde, que novamente nos honrou com sua visita. E eu animadinha, mas já percebendo que eu não estava no meu normal...

Havia decidido ir com um outro vestido que eu já tinha, também preto, tomara-que-caia e com tiras em toda sua lateral - a calcinha preta de renda foi cuidadosamente escolhida para ficar escondida entre as tiras do vestido. O restante era a produção original que eu há havia bolado: as luvas que terminavam em renda na altura do antebraço, as meias 7/8 com a renda para fora das botas também 7/8 e o sobretudo longo rosa. 

E o povo chegando, a música ao vivo tocando, mais povo chegando e eu achando que tinha alguma coisa que não estava lá essas coisas. Mas comecei a me entupir de água na esperança de hidratar o corpitcho e ir adiante.

O niver era meu, mas a surpresa era pro Clau. Numa saída de domingo eu havia combinado com Kel Lacerda um curso intensivo de pole para eu fazer uma graça pra ele. Lá fui eu me foder naquele pau - aquilo que é pau poderoso, viu! Dois dias toda roxa e dores pelo corpo todo! Mas determinada a fazer pra ele um showzinho à parte, nem liguei e me esmerei nos ensaios. 

A música ao vivo terminou e descemos para a boite. Para brincar com o pessoal tirei o sobretudo - o que só faria na boite - esquecendo do friozinho besta. 

Algumas pessoas que eu não via há muito tempo estavam lá e eu não poderia deixar de aproveitar: Vanilla, aquela mulher deliciosa que já rendeu um relato sobre fisting e outro casal com quem saímos há muito tempo - uma experiência deliciosa que ainda vou narrar aqui. Me atraquei nos três e essa foi a parte boa da minha festa. Mas eu já não estava legal e só foi piorando. 

Show no pole da Kel e eu mal vi...da tequileira só vi a sombra! Meu showzinho particular, nem pensar! Na hora do parabéns lá estava o stripper sarado, quase pelado, delicioso com o bolo na mão e eu dando o bolo nele - eu estava lá fora, sem conseguir ficar de pé, com uma febre que surgiu avisando aos poucos mas que decidiu se instalar. Clau foi buscar meu sobretudo e remédio e eu não parava de tremer. Mal estar terrível e o corpo se entregando. Eu puta, claro, porque afinal os preparativos foram feitos com tanto carinho e a festa estava tão deliciosa que eu não poderia ficar de outro modo. Resumo da ópera: não eram 3 da matina e saí à francesa, com Clau praticamente me carregando e um febrão que insiste em me fazer companhia até agora!

O resto da noite foi uma maravilha: troca de lençóis e banho de madrugada por causa da suadeira e uma indisposição filha de uma puta!

Agora me falem: Clau poderia ter me dado um presente mais original e que fizesse com que eu lembrasse dele com tanto carinho??? kkkkkkkkkkkkkkkkkk

Já que Clau me deu o vírus, agora ele vai ter que me dar porramicina que é pra eu ficar boa logo...